COVID-19: do diagnóstico à Fisioterapia Domiciliar

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Saúde

19.03.2021

COVID-19: do Diagnóstico à Fisioterapia Domiciliar:

Você pode estar em qualquer lugar, a qualquer hora, quando de repente começa sentir alguns dos seguintes sintomas do COVID-19: febre, tosse seca, dor de garganta, fadiga, dor de cabeça, dores articulares ou musculares, perda do paladar (ageusia) ou olfato (anosmia), congestão nasal, conjuntivite, tonturas, calafrios ou vômitos, diarreia e até mesmo diferentes tipos de erupções cutâneas.
Alerta e sabendo sobre a pandemia mundial, após 4 a 6 dias do aparecimento dos sintomas, você resolve procurar atendimento médico ou simplesmente fazer o exame para obter o diagnóstico.
   Diagnóstico positivado para COVID-19, você agora procura o atendimento médico para que o mesmo possa lhe prescrever o tratamento adequado a fim de e combater o vírus que invadiu seu corpo. Você agora está em isolamento por cerca de 10 dias, afim de se recuperar e não transmitir o vírus a ninguém mais. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% das pessoas que desenvolveram o COVID-19 se recuperam da doença, outras 15% ficam gravemente doentes precisando do suporte com oxigênio e 5% desta população acaba sendo transferida para leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). 
Eis que as coisas dificultaram para você, os medicamentos e seu corpo não estão agindo como o esperado, o quadro se agrava e iniciam sintomas como falta de ar, perda de apetite, confusão mental, dor ou pressão insistente na região do peito e febre a cima de 38°C.
Você está assustado, novamente procura atendimento do seu médico e este decide que é necessária a hospitalização. Você está encaixado no grupo dos 15% e precisa de auxílio de oxigênio enquadrado no estado grave da doença.
 No hospital, em conjunto com o trabalho de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem também iniciam suas sessões de fisioterapia. Neste momento, os objetivos da fisioterapia são: otimizar o suporte de oxigênio para que este chegue com eficácia aos alvéolos de seus pulmões, remover secreções, manter/aumentar a expansibilidade e complacência pulmonar mantendo a sua saturação estável, manter a mobilidade da caixa torácica e também evitar a perda de força muscular e a amplitude dos movimentos.
O grupo clínico que está cuidando de você tem dado o seu melhor, mas seu corpo fragilizado e atacado vorazmente pelo vírus não está conseguindo vencê-lo. Visto que seu quadro não estabiliza e os sintomas se agravam, a dificuldade em respirar ficou maior, você está taquipneico, saturação caindo próxima a 93%, a pressão arterial diminui e você está próximo a entrar em choque séptico. Nem lúcido e nem acordado, a partir de agora você faz parte daquele grupo dos 5% que começa a fazer uso de ventilação mecânica, onde passará dias, semanas, ou meses em uma UTI ou num quarto do hospital.
Seu corpo não está mais lutando sozinho, acoplado a você, através de um tubo que entra pela sua boca, está um ventilador mecânico que mantém a funcionalidade de seus pulmões e oxigenação dos demais órgãos. Acamado, seu corpo debilitado começa a formar escaras, sua musculatura hipotrofia, pele resseca, perde peso, e várias outras consequências devido a imobilidade começam a aparecer.
Após um período internado na UTI vamos dizer que você está melhorando, seus exames clínicos, padrões ventilatórios, índices hemodinâmicos e de ácido base apresentam-se estáveis. Ausência na programação de procedimentos nas últimas 24 horas e sem riscos neurológicos, os médicos resolvem interromper a sedação. Iniciará o período de desmame do ventilador mecânico, onde testes de respiração espontânea serão aplicados e se todos os critérios observados forem positivos para a sua saída do ventilador mecânico, a extubação será feita.
Graças a equipe multiprofissional hospitalar, a sua força inconsciente e orações de familiares e amigos, você está quase indo para casa, basta que seus exames clínicos e sinais vitais permaneçam estáveis com você in aire.
Agora lhe pergunto:
E ai, recuperado, acabou?
 - Não! - lhe respondo.
Agora começa a fase da reabilitação do seu corpo, a fase em que depende e muito do seu esforço, compreensão e da ajuda dos familiares que irão lhe cuidar nesse período e claro, do Fisioterapeuta que irá até sua casa para lhe instruir os melhores métodos e exercícios a fim de lhe tornar o mais funcional e próximo do que você era antes de adquirir o COVID-19.
Depois de muito tempo imóvel, os pacientes sentem seu corpo fraco, a respiração não está como de costume, ainda apresentando falta de ar ao esforço físico, a musculatura além de fraca está hipotrofiada e encurtada, não conseguindo muitas vezes fazer com que o indivíduo permaneça em pé sozinho por minutos. o paciente também apresenta-se sem resistência, cansando facilmente até mesmo para ir ao banheiro com o auxílio de uma órtese ou cuidador.
É para essa hora que a Sinapse Clínica de Saúde Integrada dispõe para você o fisioterapeuta Rodrigo Michelin Spadari, com inscrição no CREFITO5 sob o  N° 106083-F, que com seus estudos e aprendizados e munido de uma série de manobras e exercícios fisioterapêuticos prestará atendimentos em sua residência. Durante as sessões serão criadas e executadas situações dentro do domicílio do paciente, o desafiando, de forma física e emocional a executar o que lhe foi proposto. Assim ele levará seus cuidados até você, seu amigo ou conhecido e prestará a estes o melhor atendimento que cabe a ele, a fim de fazer o paciente que passou pela situação descrita acima, voltar ao seu dia a dia com vigor, força, resistência e auto suficiência para executar as atividades a que lhe forem impostas.
A primeira consulta é realizada através uma avaliação detalhada do paciente, onde serão colhidos os dados pessoais, anamnese detalhada, observação de exames, averiguação de sinais vitais como frequência Cardíaca e Respiratória, Ausculta Pulmonar, Saturação de O², testes de força muscular inspiratória e expiratória, força muscular global, amplitudes de movimentos e mobilidade e expansibilidade da caixa torácica. 
Levando em conta estes dados, conseguimos determinar o melhor tratamento com as condutas adequadas para você, respeitando a sua individualidade e reabilitando você o mais rápido possível para o retorno de suas atividades.
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Rodrigo Michelin Spadari

Fisioterapeuta proprietário da Sinapse Clinica de Saúde Integrada

Fisioterapeuta Especialista em Fisiologia do Exercício e Reabilitação Cardiovascular Especialista em Acupuntura e Eletroacupuntura Instrutor de Pilates Instrutor de Treinamento Funcional Facilitador em Barras de Access

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